quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Review: Jump Force

Eu lembro quando o jogo foi anunciado na E3 2018 muita gente ficou super "hypada", eu nunca entendi o porque pois não vi nada demais no que estava sendo mostrado. Lembro de pensar que talvez esse fosse o primeiro jogo de anime lançado nos EUA, mas não foi o caso. Depois quando o jogo foi lançado ai foi o contrário, todo mundo falando mal do jogo e eu continuei sem dar bola até lembrar novamente do jogo quando anunciaram que ia sair da loja em uns meses.

O jogo não é ruim como falam, mas também não é nada demais. O gameplay é legalzinho e a história é fraquinha mas passável. Tem uma boa variedade de missões, mas na prática é quase tudo igual, sendo que uma vez ou outra acontece alguma interação interessante. A apresentação da história é bem ruinzinha, personagens não tem muitas opções de movimentação fora das lutas e pra piorar as vezes as expressões faciais que já não são muitas travam na expressão neutra.

Tem bastantes personagens e achei todos interessantes, mas algumas franquias tem pouca representação. É bem legal ver os super especiais de cada um. Eu comprei a edição que vinha com o primeiro passe de temporada, ai vieram mais 9 personagens, é legal pelas missões extras de "side-história" mas confesso que não joguei quase nada com estes depois disso. Ainda comprei avulso o Hiei do Yuyu Hakusho, esse joguei bastantinho até, não achei tão legal, mas o super especial foi um dos que gostei mais.

E embora a trilha do jogo seja boa, mas não pega nada de nenhum anime, o que me parece burrice. O jogo também sofre com loads em excesso, ele tem os problemas comuns de jogos de luta de telas excessivas para jogar online. Mesmo offline o tempo de load deixa um pouco a desejar.

Nesse jogo você faz monta o seu personagem e escolhe os golpes especiais dele, e conforme vai ganhando grana e itens, vai modificando ele. Em termos de aparência achei bem limitado, precisava de um pouco mais de opções de peças e o pior é que algumas peças tem restrições sem motivo.

Dito tudo isso, eu gostei do jogo apesar dos problemas e de ser repetitivo. Esse é aquele tipo de jogo que você pode jogar e escutar um podcast ou algo do tipo. O grande número de personagens pelo menos da uma variedade nas lutas. Eu diria que o jogo é provavelmente um 6, mas tem me entretido como um 7. Na classificação da LGM acho que seria um M.

Dos troféus:

A maioria é bem tranquilo, um só dos onlines que é bem chato, onde você tem que desafiar pessoas no lobby, tem que passar por três loadings depois de fazer o desafio e ai esperar sem o jogo avisar se o cara aceitou o desafio ou não. Do restante, tem alguns que consomem tempo, mas acho que nenhum chato nesse nível.

5 comentários:

  1. Provavelmente vou ter que boostar o troféu online que mencionei.

    Esqueci de mencionar que o jogo da bastante tela azul aqui, mas talvez seja porque estou com pouco espaço livre no HD.

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  2. O hype foram de pessoas que não jogaram o antecessor e talvez nem conheciam.
    O seu Review pode ser usado quase 95% para o J-Stars Victory. A repetição e o problema nde espaço me fez apagar o jogo pra jogar depôs e ele tá até hj esperando.

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  3. Esse esquema de tela azulz no início me deixava bem preocupado, mas com o tempo fui me convencendo que o maior culpado são alguns jogos mesmo. Mas o restore database ajuda de tempos em tempos. (O play me OBRIGOU da última vez, eu nem tive opção kkkk)

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    1. Eu to começando a ficar com a impressão que os jogos da Bandai Namco são os que dão mais tela azul aqui.

      O Dragon Ball Fighter Z felizmente deu uma diminuída nisso recentemente.

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